É capacitismo, e você deve saber: um miniguia para atitudes que incluam pessoas com deficiência

Ao ler a expressão “pessoa com deficiência”, em que você pensa? A que tipo de imagens, sentimentos ou ideias ela
remete? Essa é uma reflexão importante, porque os significados atribuídos à deficiência são produto de uma construção social
e moldam a nossa percepção de mundo e as relações humanas.

O problema é que historicamente os significados sociais atrelados à deficiência foram carregados de visões estigmatizantes, que a colocaram como algo negativo, como um desvio.

Na prática, isso contribui para que as atitudes pessoais se revistam de traços discriminatórios, dando forma às chamadas barreiras atitudinais: comportamentos que dificultam ou até impedem que as pessoas com deficiência participem da sociedade em igualdade de condições e oportunidades com as demais. As relações sociais, nesse caso, ficam centradas nas limitações, e não nas potencialidades das pessoas com deficiência.

As barreiras atitudinais são determinantes para a existência de outras, como as urbanísticas, arquitetônicas, dos transportes e
das comunicações, que impedem a acessibilidade e a inclusão. Assim, enquanto perdurarem barreiras atitudinais, o processo
de exclusão será contínuo. Uma das fontes que nutre tais barreiras é o chamado capacitismo, expressão que traduz as condutas que vêm com a marca histórica do preconceito contra a pessoa com deficiência. Enfrentá-lo, assim, é fundamental. E, para isso, são necessárias mudanças de comportamento. Essas, por sua vez, demandam consciência e intenção.

Por isso, ao lançar este miniguia, o Tribunal Superior do Trabalho tem como propósito informar e estimular a reflexão, de modo
a promover a conscientização e contribuir para que cada pessoa assuma o protagonismo da mudança, rumo a uma realidade efetivamente inclusiva, em que a diversidade seja compreendida como o que ela é: parte da natureza humana.

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